Meu filho foi o primeiro a se embrenhar no mato. Ele foi avançando aos poucos, afastado os ramos de arbustos do rosto, pé ante pé. O brilho refletido pela lua passava por entre os galhos das árvores, iluminando aquela estranha figura. Parecia ser um homem. Sua respiração estava ofegante, e ele estava encurvado, com os quatro membros no chão, como se estivesse com dores. _Ei moço, o senhor está bem? _ disse meu filho em voz baixa, enquanto se aproximava. Esse “homem” se virou, rapidamente. Foi quando meu filho viu aquilo. Tomado pela total paralisia de seu corpo, não conseguia falar, nem se mexer, tamanho foi o seu terror.