A cor do silêncio

Filha de um homem branco que desapareceu e de uma mulher negra que nunca abaixou a cabeça, Amara Eloise Baptiste cresceu entre palavras, músicas e silêncios.

Sua mãe, Claudine, era parteira e poeta popular em Halifax. Já seu pai, Edward Sanders, filho único de uma família respeitada de Avonlea, sumiu da vida de Amara antes que ela aprendesse a falar seu nome.

Anos depois da morte da mãe, Amara é enviada à vila do pai para viver com a avó branca que nunca quis reconhecê-la. A senhora Violet Sanders é rígida, silenciosa e cheia de regras, e Avonlea parece ainda mais fechada do que ela.

Em meio a olhares tortos, memórias que ainda doem e a solidão de quem carrega duas histórias no peito, Amara tenta encontrar um lugar para si.

Mas como sua mãe dizia: "Nem toda regra serve pra toda vida."

Entre colinas frias, verdades enterradas e novos afetos, Amara descobrirá que o seu nome carrega muito mais do que um sobrenome perdido. Carrega raízes, resistência e a coragem de escrever histórias onde nunca existiram páginas.