Beatriz ainda ama Arthur. Mesmo depois de tudo. Mesmo sabendo que agora ele está interessado em outra pessoa. Já se passaram duas semanas desde o término, mas cada dia parece mais difícil do que o anterior. Ela não come direito, mal dorme e toma remédios para tentar segurar a dor que explode dentro do peito. Em silêncio, enfrenta crises de ansiedade que surgem do nada e, quando não consegue mais suportar, recorre à automutilação, buscando em outra dor uma forma de silenciar o que sente por dentro.
Enquanto Arthur parece seguir em frente e começa a se aproximar de outra garota, Beatriz tenta, em vão, se convencer de que é hora de esquecer. Mas ela não consegue. Ela ainda espera por ele. Escreve mensagens e apaga. Pensa em ligar, mas não tem coragem. A saudade a corrói, mas o medo da rejeição a paralisa. Apesar do caos, ela acredita que, em algum momento, ele vai lembrar. Vai sentir falta. Vai voltar.
E quando tudo parece perdido, quando Beatriz já está no limite das próprias forças, o destino cruza novamente os caminhos deles. Em uma praça, por acaso, como se o universo soubesse exatamente o quanto ela precisava vê-lo. O olhar dele, o silêncio entre os dois, o jeito como ele hesita ao encará-la - tudo traz de volta o que nunca foi embora.
"Mesmo Que Nunca Volte" é um livro sobre amor que machuca, sobre saúde mental, dependência emocional e a dor silenciosa de quem fica tentando sobreviver ao fim de algo que, para ela, ainda não acabou. É sobre esperar alguém que talvez nunca volte... e sobre o que resta de nós quando tudo desmorona.
| 𝐄𝐥𝐚 𝐟𝐨𝐢 𝐦𝐚𝐧𝐜𝐡𝐞𝐭𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐞𝐬𝐜𝐚̂𝐧𝐝𝐚𝐥𝐨. 𝐄𝐥𝐞, 𝐩𝐨𝐫 𝐬𝐞𝐫 𝐢𝐫𝐫𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐢́𝐯𝐞𝐥.
Maitê Buscacio jurou se afastar de tudo: dos holofotes, dos jogadores e dos sorrisos fáceis. Mas uma festa, um vestido colado e um encontro explosivo mudam tudo.
Richard Ríos está no auge. Famoso, desejado e perigoso. Acostumado a vencer todos os jogos... menos esse.
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