Eduardo Moura cresceu sob o jugo de uma fé fundamentalista, onde Deus era um juiz implacável e a vida, um roteiro moral rigidamente controlado por seu pai, o Pastor Gabriel. Cada desejo, cada emoção, era filtrado pelo pudor e pela ameaça de punição, aprisionando Eduardo em um "muro" de culpa e vergonha. A aprovação na prestigiada Faculdade de Direito da USP surge como uma promessa de liberdade e anonimato, um sopro de "ar e espaço" longe da sombra paterna.
No entanto, a esperança de Eduardo é rapidamente maculada pela interferência do pai, que tenta estender seu controle até São Paulo. É no primeiro dia de aula, em meio ao vibrante e caótico universo da USP, que Eduardo tem um encontro que abala as fundações de sua existência. Gustavo, um colega de sala com cabelos cacheados e um sorriso leve, surge como a personificação de tudo o que Eduardo foi ensinado a reprimir.
A atração é imediata e avassaladora, forçando Eduardo a confrontar sua sexualidade e a palavra "homossexualidade", antes um tabu infernal, agora um desejo visceral. Entre o pânico e a euforia, a dúvida sobre a reciprocidade de Gustavo o assombra. O convite para uma calourada se torna um teste de sua recém-descoberta rebeldia.
Em meio ao caos da festa, a tensão entre eles culmina em um beijo. Este não é apenas o primeiro beijo de Eduardo com um homem, mas um ato de profunda libertação. Gustavo, com sua naturalidade e aceitação, representa a "queda" que Eduardo, pela primeira vez, não quer evitar. O beijo derruba os últimos vestígios do muro que o aprisionava, abrindo caminho para um novo mundo onde Eduardo pode, finalmente, começar a ser quem realmente é.
Isabella, caseira, poucos amigos, com ex filho da puta
Babilônia, dono do morro gostoso que todas quer, cheio da grana e de putas ao seu redor
Isabella tem medo do amor, Babilônia pavor
Mas será que é realmente isso?
Caminhos diferentes, vidas diferentes, até que em um certo baile tudo pode mudar
Quer saber mais? Venha comigo embarcar nessa linda história de amor ( ou não )
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