Story cover for ENTRE O XIXI E A DOR by DeolindaSebastiao
ENTRE O XIXI E A DOR
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Complete, First published Jul 30
Esconde-Esconde 

Eu sempre fui boa em esconde esconde;
Não sério desde pequena sempre me escondi no banheiro, caso alguém me achasse eu sempre falava que estava fora de jogo ou que só estava fazendo xixi;
Eu sou estou fazendo xixi!

É que eu sempre fui boa em esconde esconde;
Sempre escondi bem minhas moedas, meus doces, meus fracassos e minhas dores;

É que eu sempre fui boa em esconde esconde;
Esses dias eu até brinquei sozinha;
bati em porta em porta de todos os banheiro e não tinha ninguém ali!

É que eu sempre fui boa em esconde esconde, até me perder de mim.

E quando penso que me achei,
Descubro que fiquei só um pouco à espreita,
Pois o jogo nunca foi só brincar,
Mas aprender a fugir da própria sombra perfeita.

Eu sempre fui boa em esconde-esconde,
Escondi meus sonhos, meus medos, meu choro,
Me perdi nos cantos, nas frestas,
No silêncio onde ninguém me encontrou.

Mas talvez o jogo mude agora,
Talvez seja hora de me deixar ser achada,
De abrir as portas, os armários,
E aceitar a luz, mesmo que amuada.

Porque às vezes, pra se encontrar,
É preciso parar de se esconder,
E no meio do jogo, do medo e do pranto,
Se permitir finalmente renascer.

Eu sempre fui boa em esconde-esconde,
Mas o que faço quando ninguém mais quer jogar?
Quando o silêncio é só meu companheiro,
E a ausência, o lugar onde me vem habitar?

Talvez esteja na hora de sair do esconderijo,
De deixar as máscaras caírem no chão,
De olhar no espelho, sem medo,
E acolher a minha própria solidão.

Porque no fundo, todo jogo tem fim,
E quem se esconde muito, um dia cansa de fugir.
Agora quero encontrar o que perdi,
E, finalmente, comigo mesma me reunir.
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42 parts Complete

Depois da tempestade, nos faz olhar para trás e nos ajuda para desafios futuros. Azula encontra um meio termo entre seu pensamento racional, e os impulsos do coração. Azula é um grande fenômeno que parece interromper todo pensamento ansioso, todo tráfego anormal da mente e das emoções. É a partir daí que ele se torna um guia, alguém a quem pedir. Porém, não precisa de um povo, alguém que o siga e o adore: Azula apenas encontra alguém para a inseminação de algo totalmente novo, e esse sou eu. Foi num dia vazio que percebi seu rastro fantasmagórico cruzar de vez minha alma, Desde lá, tento não me afogar em mim mesmo.