Cinzas da Guerra, Sombras do Coração

O campo estava silencioso após a batalha. Apenas o cheiro de sangue e terra molhada preenchia o ar. Tobirama caminhava entre os corpos, os olhos frios analisando os rostos conhecidos - aliados e inimigos misturados sob o mesmo céu cinzento.

Foi quando o viu.

Madara, ajoelhado ao lado de Izuna, com os olhos tão fundos que pareciam engolir o mundo. O Uchiha não levantou quando Tobirama se aproximou; tampouco sacou sua espada. Estavam além disso agora.

"Veio terminar o que começou, Senju?" A voz de Madara soou rouca, não com raiva, mas exaustão.

Tobirama parou a poucos passos dele. Olhou para Izuna por um breve instante, depois para o homem que tantas vezes foi seu inimigo, seu igual... e, em raros momentos de silêncio entre guerras, algo mais.

"Não. Hoje não."

O silêncio caiu entre eles como uma cortina pesada. O vento soprou, levando com ele as cinzas da batalha e, talvez, uma parte da dor que os dois carregavam.

Madara se levantou lentamente. Os olhos se encontraram, vermelhos e cinzas, fogo e gelo - um juramento não dito, uma história inacabada.

"Um dia, Tobirama," ele disse. "Um dia, isso tudo vai ruir."

"Eu sei," o Senju respondeu. "Mas não hoje."

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Se quiser que eu continue, transforme esse começo em um capítulo completo, adicione romance, angústia, flashbacks, ou mesmo diálogos mais intensos, posso fazer isso! Como você quer seguir?