Cativos da lua cheia

Jeon Jungkook, o alfa lúpus de 30 anos e temido rei do Reino Sul, era conhecido por sua frieza implacável e sua aversão declarada aos ômegas. Para ele, eram criaturas frágeis, manipuladoras e doces demais - no cheiro e na essência. Tão doces que enjoavam.

Governava com punho de ferro e desprezo absoluto por qualquer sinal de fraqueza. Seu trono era sustentado por respeito, medo e sangue derramado.

A rivalidade entre o Reino Sul e o Reino Norte já durava gerações, marcada por batalhas brutais e perdas irreparáveis. Para tentar selar uma paz instável, o rei do Norte decidiu sacrificar sua única filha: Do-hee, uma ômega lúpus de apenas 20 anos, orgulhosa, feroz e avessa à ideia de submissão.

O casamento arranjado entre ela e o rei sulista foi firmado como um tratado de paz. Mas, ao invés de união, deu início a uma guerra ainda mais silenciosa - e perigosa.

Jungkook a achava insuportável. Do-hee era ousada demais para uma ômega, com uma língua afiada que desafiava sua autoridade a cada palavra. Já ela, o desprezava com igual intensidade. Via nele tudo o que mais odiava: arrogância, controle, brutalidade - e o desejo mascarado por trás do desprezo.

Agora, presos sob o mesmo teto por um tratado que ambos odeiam, rei e rainha travam uma batalha feita de olhares cortantes, provocações veladas e um desejo incontrolável que insiste em despertar - mesmo quando não deveriam.