
O Banheiro dos jogos era um lugar nojento - paredes salpicadas de sangue, o cheiro de morte e suor impregnado no ar. Eu só queria um momento para respirar, para limpar a adrenalina dos dedos trêmulos... até que ele apareceu. Thanos (230), um brutamontes com olhos de predador e mãos que já esmagaram rivais sem piedade. Quando a porta rangiu e ele entrou, bloqueando a saída, eu sabia que não estava ali por acaso. "Parece que alguém sobreviveu... de novo." Sua voz era um rosnado que fez meu corpo trair meu instinto. Eu devia correr. Devia lutar. Mas quando ele se aproximou, cada passo calculado, até que seu corpo quente me prendesse contra a pia, tudo o que consegui foi provocá-lo. "Você também, pelo visto." Ele riu, baixo e rouco, e então seus dedos encontraram minha pele - um toque que não era nem de violência, nem de gentileza, mas de posse. "Acho que mereço uma recompensa por ter te protegido lá fora." Mentira. Eu nunca pedi por ajuda. Mas quando seus dedos subiram sob meu uniforme, descobrindo o quanto eu já estava molhada, percebi que essa era outra partida... e eu estava perdendo feio. "Fica quietinha... ou alguém pode ouvir." Era uma ordem. Uma ameaça. Um convite. E, porra, como eu odeio obedecer.All Rights Reserved
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