Elas eram quatro. Sempre juntas nos
corredores da escola, nas redes sociais, nas
fotos de grupo. Mas por trás dos sorrisos e
das selfies, uma delas sabia que não
pertencia de verdade. Era como se fosse
uma sombra ao lado de um trio inseparável
Ignorada, esquecida e tolerada, mas nunca
incluída de verdade
Cansada de se sentir invisível, ela decide
sair. E é só então que tudo começa a
desmoronar.
O que ninguém percebia é que ela era a cola
que unia o grupo - aquela que evitava
brigas, suavizava os atritos, e mantinha
todas ligadas, mesmo em silêncio. Quando
ela vai embora, surgem as discussões, as
divisões, os desentendimentos. O grupo se
parte.
Uma das amigas fica sozinha. As outras
duas acabam se aproximando da que havia
saído. Agora são três novamente. Mas mesmo assim, ela - aquela que foi isolada
por tanto tempo - continua tentando
reconciliar o grupo. Porque, mesmo ferida,
ela nunca deixou de querer ver todas unidas
de novo.
Agora, separadas por mentiras, feridas e
arrependimentos, as quatro terão que
enfrentar suas verdades. E descobrir se
ainda existe amizade suficiente para
recomeçar.
O doce sabor amargo da meia liberdade, não posso reclamar tanto,estar presa entre os muros do manicômio é bem melhor do que presa apenas entre as paredes pinxadas da minha cela. Agora meus olhos estão mais acostumados com a claridade, ontem foi terrível quando deixei a escuridão do meu "quarto ".
Cinco meses e alguns dias depois estou pisando o solo dos esquecidos novamente.
As almas esquecidas por Deus .
Condenadas ao inferno na terra .
As almas esquecidas pelas pessoas.
Não ha nomes nem mensagens nos túmulos, em alguns apenas números de identificação, e nos mais antigos uma modesta cruz de madeira .
Uma pequena cruz.
Os arbustos em cores mortas estão por toda parte,ervas daninhas ,gramíneas.
Quantos desses cadáveres eram inocentes?
Nunca saberemos.
Mas eu?Nunca fui inocente, nem fiz questão disso,você já me conhece ,mas agora é outra história, a história de como vim parar aqui ....
EM UM MANICÔMIO JUDICIÁRIO!
A HISTÓRIA DO MEU FIM !