Éris - do grego Éris, significa "discórdia" ou "conflito".
Na mitologia grega, Éris era a deusa da discórdia, filha de Nix, a personificação da noite, concebida sozinha, sem pai. Sua presença era associada ao caos e à rivalidade, e, mesmo entre os deuses, era vista como alguém que mexia as peças do destino sem pedir permissão.
Assim como a figura mitológica, Éris carregava uma energia que não passava despercebida. Não se prendia a padrões nem se importava com a opinião alheia, mas sabia manipular a própria imagem quando lhe era conveniente. Sua vida deu uma guinada inesperada quando, junto de Henrique, decidiu embarcar em um acordo inusitado: fingir um namoro. O objetivo era simples - silenciar boatos, provocar reações e, de quebra, se divertir com a encenação.
Henrique - de origem germânica, significa "senhor da casa" ou "governante do lar".
Historicamente, o nome foi amplamente utilizado na nobreza durante a Idade Média, nomeando reis, príncipes e líderes que marcaram época. Carrega em si a ideia de autoridade, estabilidade e responsabilidade.
Henrique sempre teve um jeito mais calmo e observador, contrastando com a intensidade de Éris. Não era o tipo de pessoa que buscava se envolver em intrigas, mas aceitou o desafio do namoro falso com uma mistura de curiosidade e vontade de ver até onde aquilo poderia ir. Aos poucos, percebeu que manter a mentira exigia muito mais do que aparências: era necessário criar intimidade convincente, compartilhar olhares e gestos que parecessem naturais, e isso, inevitavelmente, começou a mexer com ele.
O que começou como um acordo estratégico logo se transformou em algo mais confuso. A cada dia, as fronteiras entre o fingimento e a realidade ficavam menos definidas, e os sentimentos começaram a se misturar com a encenação.