Ren nunca imaginou que as últimas palavras que trocaria com Izumi seriam em meio a uma discussão banal. Agora, ele é só a sombra de si mesmo, preso entre lembranças doces e feridas que não cicatrizam. Izumi, sua namorada, tirou a própria vida. E Ren, condenado a viver, passa a escrever sua história em fragmentos de memórias, arrependimento e dor. Uma narrativa confessional, crua e melancólica, sobre amor, perda e a sensação de também morrer, mesmo continuando vivo.
Dois túmulos. Um de pedra, outro invisível. E apenas um nome gravado.
Há um instante, quase sempre despercebido, em que o coração estremece pela primeira vez - e o mundo, antes cinza e previsível, ganha contornos de vertigem. Quando Nascem as Borboletas é sobre esse instante. Sobre o milagre e o desespero de sentir demais, de uma só vez.