Prefácio
Nas sombras gélidas do Monte de Alphinis, envolto pelas densas neblinas que ocultam seus segredos mais antigos, ergue-se uma história marcada por coragem, tragédia e mistério.
Cabana no Monte de Alphinis nos conduz a uma jornada que ultrapassa as fronteiras do tempo. A narrativa se inicia em 1865, quando a família Wolksfor, outrora poderosa, vê-se lançada ao desconhecido diante de desafios inimagináveis.
No capítulo inaugural, Observado, o leitor é transportado para uma travessia atormentada pelos mares revoltos. Em meio à tempestade, uma família nobre em ruínas busca refúgio em terras distantes. Cada personagem, moldado por temores e cicatrizes, é apresentado sob o eco dos trovões e sob a presença invisível de algo que observa além das ondas.
A obra se desdobra em um cenário envolvente, onde o clima e a própria geografia tornam-se forças vivas, impondo provações que ultrapassam a resistência humana. Aqui, não apenas a natureza desafia os viajantes - mas também os demônios do passado e os horrores ocultos que adormecem no coração do monte.
Com cada página, desvela-se a promessa de uma nova vida e o preço que ela exigirá. O que aguarda na cabana perdida entre as montanhas não é apenas abrigo, mas um chamado para confrontar o desconhecido, os medos e a própria essência da coragem.
Nota ao leitor
Esta obra é uma ficção sombria. Embora dialogue com datas e elementos históricos, não deve ser lida como registro fiel da História. Armas, costumes, locais e épocas podem se entrelaçar de maneira intencional, priorizando a atmosfera e a experiência narrativa sobre a precisão histórica.
Prepare-se para uma travessia que não apenas conta uma história, mas mergulha o leitor nas profundezas de um enredo tecido entre realidade e mito - onde cada passo no Monte de Alphinis pode ser o último.
𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 | O controle? Uma farsa.
As verdades, apenas mentiras disfarçadas com perfeição.
Cada escolha é um mergulho no desconhecido, e, quando o poder sussurra seu nome, poucos voltam à tona.
Aqui, a linha entre o certo e o errado é tão tênue quanto a própria sanidade. Cada passo pode ser o último. Cada olhar, uma armadilha.
E, quando você finalmente achar que entende o jogo... descobrirá que ele já te possui.
Ninguém comanda. Todos obedecem.
Mas só os que ousam duvidar sobrevivem.
"Nem toda mentira é mentirosa.
Nem toda verdade é verdadeira."