Métrica da paixão

Bangchan e Hyunjin são inseparáveis desde o dia que se conheceram. Compartilham segredos, sonhos e o tipo de conforto que só a mais pura e melhor conexão de amizade pode oferecer. No entanto, para Hyun, essa linha de conforto foi cruzada há muito tempo. Ele se apaixonou por Chan - um amor avassalador, inequívoco, que ele faz questão de deixar claro através de declarações francas, gestos atenciosos e um olhar que já não disfarça a adoração.
O dilema reside em Bangchan, o objeto dessa paixão. Ele nunca diz "não", mas também nunca diz "sim". Em vez disso, domina a arte da não-rejeição. Ele sorri para as declarações de Hyunjin como se fossem a mais doce das piadas internas, retribui o afeto com uma intensidade puramente platônica, e - o mais enlouquecedor - utiliza uma série de flertes sutis e indiretos. São toques demorados no braço, cochichos íntimos sobre o futuro que inclui os dois, trocas de mensagens na madrugada que beiram a confissão, mas que sempre terminam em uma risada ou em um "boa noite, melhor amigo".
Essa dinâmica cria um inferno particular para Hyun. Cada pequeno sinal de Chan é uma promessa que nunca se concretiza, um gatilho que o leva à beira da esperança, apenas para ser puxado de volta para a frustração. A loucura reside na ausência da recusa: se Bangchan o rejeitasse, Hyunjin poderia seguir em frente. Mas como rejeitar alguém que age como se o desejasse, mas que nega a paixão?
A Métrica da Paixão é uma análise psicológica intensa sobre as zonas cinzentas do afeto. É a história de um amigo que lentamente enlouquece na negação e na ambiguidade do outro, tentando desesperadamente decifrar se está à beira de um grande romance ou se é apenas o principal entretenimento de um coração que, propositalmente ou não, se recusa a nomear o que sente.
Onde está o limite entre a amizade íntima e a crueldade emocional? E o que acontecerá quando Jay finalmente não puder mais suportar a incerteza?