No ápice da Segunda Guerra Mundial, meses antes de o Capitão América congelar no Ártico, uma menina de cabelos loiros e olhos azuis como o mar veio ao mundo - carregando um peso maior do que poderia ousar. Batizada como Brooklyn, mesmo antes de nascer sua existência foi rodeada de segredos.
Aos quatro anos, Brooklyn foi encontrada abandonada e aos prantos por Daniel Sousa, agente da Reserva Científica Estratégica. Determinado a não seguir o exemplo da genitora, Sousa encaminhou-a para a RCE, onde poderiam encontrar um órgão infantil competente que a acolhesse. Porém, isso não aconteceu.
Howard Stark e Peggy Carter queriam ter certeza de que a semelhança entre Steve e Brooklyn não passava de uma coincidência, mas após exames, eles descobrem uma alteração genética semelhante à resposta do corpo ao soro do super-soldado - explicação para seus reflexos serem tão apurados para uma criança. Mas ela não podia ter simplesmente nascido daquele jeito, precisava ter herdado aquelas habilidades de alguém. E apenas uma resposta parecia possível: Steve ser seu pai.
E após testes de DNA, a teoria é comprovada. Brooklyn era filha de Steve Rogers.
Prezando pela segurança da menina e aos sentimentos conflitantes de ambos, a escolha é congela-lá artificialmente até que seu potencial precisasse ser treinado e aproveitado. Diante disso, ela é descongelada sessenta e quatro anos depois, atordoada perante ao novo milênio e aos anos que perdera congelada. Treinada por Natasha Romanoff, o sobrenome Rogers volta a ser um segredo guardado por sete chaves, que somente poucas pessoas sabiam - e ela e Steve não estavam inclusos. Para todos, seu nome era apenas Brooklyn Evans.
Em uma corrida contra o tempo, a Rogers deveria lutar com bravura para defender seu planeta das ameaças iminentes, uma trajetória repleta de descobertas, segredos e heroísmo. Que bom, que é isso que um Rogers sabe fazer de melhor: defender o que acredita.