Enid Sinclair é uma mulher de coração gentil, mesmo vivendo aprisionada em um casamento sufocante com Bruno, um homem frio, agressivo e manipulador. Nos corredores do prédio onde mora, ela encontra refúgio: vizinhos que a adoram, pequenas gentilezas cotidianas e, acima de tudo, a amizade sincera do velho Buckingham. Buck ou simplesmente Sr. K, é o avô que Enid nunca teve, a presença afetuosa que lhe devolve um pouco da alegria roubada.
Todos os dias, Enid atravessa o corredor levando pratos preparados com carinho, histórias para compartilhar e a companhia que Buck tanto valoriza. Até que a doença o alcança, e com ela vem uma revelação inesperada: Buck não está tão sozinho quanto parecia. Sua neta aparece para cuidar dele.
A neta é o oposto do avô: emburrada, irônica, desconfiada do mundo. Para ela, a bondade não existe, apenas interesses mascarados de sorrisos. Ao conhecer Enid, não demora a acusá-la de ser falsa e de usar a amizade com Buck para obter algo em troca. Enid, porém, não se deixa abalar: mesmo ferida pelas palavras, decide provar que sua ternura é real.
Entre pratos compartilhados, silêncios desconfortáveis e a lenta construção de confiança, nasce um empate de mundos: a fé de Enid na bondade contra a descrença de Wednesday na humanidade. No processo, ambas descobrem que, às vezes, o destino coloca as pessoas certas frente a frente não para confirmar certezas, mas para quebrá-las.
Essa é uma história sobre amizade, cicatrizes e o poder transformador de acreditar em alguém, mesmo quando esse alguém não acredita em nada.
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- Conteúdo sexual
- Palavras de baixo calão
- Agressão física e psicológica
* Autora
Eu tentava escrever no twitter, mas é difícil. Difícil por ter que fazer interações por mensagens, no Twitter, e eu não tinha tempo pra isso porque sou vestibulanda, mas eu sempre tentava porque escrever é um dos meus refúgios. Pra que eu possa continuar com a escrita, postarei por aq