"Ate que Seja Minha"

Lenna acreditava que a solidão era o pior de seus problemas, até que a atenção que ela nunca pediu se tornou a sua única realidade. Tudo começou com mensagens de números desconhecidos - elogios invasivos, observações íntimas, detalhes de sua rotina que ninguém deveria saber. Ele via tudo. Sabia de tudo. E, pior de tudo, dizia tudo.

Bloquear números era inútil. Procurar ajuda, uma piada. Ameaças veladas se tornaram ações concretas quando Rafael, o barista por quem ela sentia uma tímida atração, foi brutalmente espancado por "ficar perto do que é meu". A mensagem era clara: Lenna pertencia a alguém. E esse alguém não toleraria ninguém em sua vida.

Agora, completamente isolada em um mundo que encolheu para os quatro cantos de seu apartamento vigiado, Lenna se vê enredada na teia de uma obsessão ardente e perversa. Seu perseguidor não é mais uma sombra distante; é uma presença constante e asfixiante que exige mais do que seu medo. Ele exige sua aceitação. Seu amor. Sua rendição total.

Ele prometeu que faria de tudo para tê-la. E ele cumpre suas promessas com uma mistura de violência implacável e uma devoção que beira a adoração. Ele a chama de sua obra-prima, sua razão de existir, e está disposto a destruir tudo e todos - inclusive a sanidade de Lenna - até que ela finalmente entenda uma verdade incontestável:

Ela é dele. Só falta ela admitir.

Uma história de amor doentio e posse absoluta, onde o "para sempre" é escrito com ameaças e o "eu te amo" soa como uma sentença. Lenna não imagina. O inferno que ira passar na sua vida