Ella Duarte sempre foi considerada a melhor. A estudante incansável, a filha dedicada, a jovem que todos viam como exemplo. Mas, por trás das noites em claro na faculdade e da rotina aparentemente perfeita, havia uma dúvida que a corroía: e se ela nunca fosse suficiente?
O namorado, ausente e indiferente, só reforçava esse vazio. Amigos, trabalho, estudos: sempre havia algo mais importante do que ela. Até que, em um instante de clareza, ela percebe que não podia mais viver encolhida para caber na vida de alguém. Era hora de recomeçar.
De malas prontas, parte para o exterior em busca de si mesma. Entre o choque cultural, o desafio de aprender um novo idioma e a descoberta de que também pertence ao mundo acadêmico, Ella encontra mais do que conhecimento: descobre amizades verdadeiras, um amor que soma e, acima de tudo, a certeza de que é capaz.
Uma história de transformação e coragem, que mostra que, às vezes, é preciso se perder para finalmente se encontrar.
Uma humana. Um guerreiro alienígena. Um destino selado pela deusa.
Os Draelith vivem um dilema mortal: suas fêmeas estão desaparecendo. Uma doença misteriosa ceifou gerações, deixando pouquíssimas capazes de gerar filhotes. A cada ciclo, menos nascem. Os filhotes Dren são raros, e a população corre o risco de desaparecer. A ciência, tão avançada, não conseguiu curar a praga. O Conselho buscou alternativas: unir-se a outras espécies. Mas os orgulhosos Thyrrali de Thyrren recusaram; os Nyssari de Nyssara não são geneticamente viáveis. Restou apenas uma opção desprezível: as humanas, frágeis, indefesas, uma espécie considerada escória galáctica.
Mas, para os Draelith, não há escolha. A sobrevivência de seu povo exige sacrifícios.
Em meio ao Conselho Supremo, a decisão foi tomada: testar uma humana. Uma única fêmea, arrancada de seu mundo, será usada para verificar se sua espécie pode gerar filhos fortes. Nenhum desejava ser o primeiro a se unir a uma terrana. Nenhum - exceto Zareth, o chefe dos guerreiros, que se ergueu em lealdade ao seu povo e assumiu o fardo.
Naquela noite, sob o brilho frio das naves prateadas, uma humana solitária seria escolhida.
Para ela, seria o início de um pesadelo.
Para ele, seria o começo de uma guerra contra sua própria essência.