As cartas que te escrevi

Pode um coração amar um rosto que nunca viu, um nome que ainda não conhece?

Para Amélia, essa questão era mais do que uma dúvida; era uma oração silenciosa. Em meio à alegria do casamento de sua melhor amiga, uma certeza aqueceu sua alma: ela honraria seu futuro marido antes mesmo de encontrá-lo. Assim, começaram as cartas. Eram mais que tinta e papel; eram pedaços de sua alma, poemas que floresciam de sua fé e conversas íntimas com Deus sobre o homem por quem ela já intercedia.

O sonho de Oliver sempre vestiu a farda do exército. Cada passo de sua jornada parecia guiado por um forte senso de dever e chamado. Seis anos de serviço, no entanto, terminaram de forma abrupta e dolorosa. Um acidente durante um treinamento, o som de um disparo e o chão que lhe fugiu. Por um capricho do acaso, a bala desviou de tudo que era vital, um milímetro que o salvou, mas que também selou o fim de seu sonho. Forçado a abandonar a única vida que conhecia, Oliver retorna ao ponto de partida, não apenas para se curar, mas para descobrir quem ele é quando seu propósito lhe é arrancado.

• Ela semeia um futuro de amor em páginas de fé e esperança.

• Ele lida com o silêncio de um futuro que emudeceu, buscando um novo significado.

• Ela se prepara para uma história de amor que sente estar por vir.

• Ele precisa deixar para trás a história que perdeu para poder recomeçar.

Uma jornada sobre como os desvios inesperados podem nos colocar na rota do nosso verdadeiro destino, e como o amor, às vezes, é a bússola silenciosa que nos guia de volta para casa.