Bon appétit,mi realeza.

O destino tem maneiras curiosas de entrelaçar vidas, junta-lo,Há quem diga que ele se revela nos pequenos gestos, nas coincidências aparentemente banais, como um esbarrão na rua, um olhar rápido em meio à multidão, uma conversa esquecida pelo tempo, Mas, em outros casos, o destino não é tão gentil, nem tão sutil, Ele pode se manifestar em tempestades, em quedas no abismo, em encontros tão intensos e inesperados que parecem rasgar as regras do mundo, Para alguns, é uma bênção, para outros, um fardo impossível de carregar, Para Izuku Midoriya, príncipe de um reino moldado por tradições e antigas leis, nada em sua vida era simples.
Desde que se entendia por gente, Izuku vivia envolto em correntes invisíveis feitas de expectativas, As paredes de pedra do castelo, as tapeçarias bordadas com histórias de glória e sangue, os corredores ecoando com o peso das gerações passadas, tudo nele lembrava quem ele deveria ser, não quem ele realmente era, Filho único, ômega em um trono que esperava alfas guerreiros, Izuku crescerá tentando encaixar-se num molde que parecia sempre apertado demais, sufocante demais.
Diziam que o sangue real carregava consigo uma centelha de magia, uma bênção dos deuses antigos, No caso de Izuku, essa centelha parecia se manifestar em formas estranhas, delicadas, Havia uma conexão profunda com a vida ao seu redor, os animais o seguiam, coelhos apareciam nos jardins sempre que ele caminhava entre as flores, e até mesmo as correntes de vento pareciam se curvar em sua presença, Não era a força brutal que os conselheiros esperavam de um futuro rei, mas sim uma magia sutil, quase frágil e, por isso mesmo, subestimada.
Ele acreditava que conhecia bem o mundo ao seu redor, O trono, as formalidades, as reuniões intermináveis com generais e nobres, o peso das responsabilidades que jamais pediram sua opinião antes de serem colocadas sobre seus ombros.
A quem ousar sonhar, embarque nesta aventura e descubra o que o destino