Engfa Waraha é um ícone, supermodelo internacional, rosto de campanhas de luxo, símbolo de perfeição, seus olhos atravessam lentes como punhais, sua presença faz qualquer sala silenciar, mas por trás da maquiagem e dos holofotes, existe uma mulher quebrada por dentro, sabendo disso, faz questão de esconder de todos, para que nunca mais aconteça.
Charlotte Austin é fotógrafa, não dessas que fazem selfie de celebridade, ela constrói narrativas e captura vulnerabilidades, vive de freelance e arte crua, até receber um convite inesperado: cobrir a nova campanha publicitária de Engfa Waraha.
O detalhe? Essa não é a primeira vez que Charlotte fotografa Engfa, anos atrás, em um estúdio pequeno e sem glamour, as duas viveram algo breve, íntimo, e mal resolvido. Engfa sumiu e Charlotte nunca perguntou por quê. Agora, frente a frente novamente, elas fingem que nada aconteceu. Engfa mantém a pose e Charlotte mantém a lente firme, mas entre cliques e closes, algo começa a rachar, Engfa está no limite, entre ataques de pânico silenciosos, insônia e uma pressão que a consome. Charlotte percebe, mesmo sem querer e enquanto a campanha avança, o vínculo se torna mais intenso, íntimo e arriscado.
Charlotte sabe o que está vendo e Engfa sabe o que está sentindo, apesar de não admitir, porque reconhecer Charlotte significa lembrar de quem ela era e tudo o que deixou para trás.
Em um mundo onde a sobrevivência é tudo e a confiança é uma fraqueza, A Alma do Crime revela os limites do poder e a alma corrompida de um homem disposto a sacrificar tudo para manter o controle. O Caveira, que sempre foi imbatível, verá sua lealdade e seus sentimentos testados pela mulher que pode ser sua salvação ou sua perdição.
Andriele, filha de uma das famílias mais poderosas dentro do crime do Rio de Janeiro, carrega consigo o peso de um passado marcado pela dor e a perda. Sua presença poderá ser tanto a chave para a redenção dele quanto o gatilho para sua queda.