O silêncio de Azura tinha um peso próprio, quase palpável, um muro invisível que Harry nunca pensou em atravessar até o instante em que seus olhos se encontraram pela primeira vez. Havia algo na forma como ela desviava o olhar, como se carregasse uma tempestade interna que ecoava silenciosamente em cada movimento. Ele, com seu sorriso fácil e sua vida desenhada em tons de ouro, nunca havia conhecido um tipo de escuridão como aquela que pairava sobre ela. Mas, estranhamente, não se afastou. Aos poucos, ele se tornou o tipo de constante que Azura não sabia que precisava, trazendo uma luz suave e persistente. O que começou como trocas casuais de palavras transformou-se em conversas noturnas feitas de silêncios confortáveis e verdades relutantes, onde cada revelação de Azura era como um raio de sol rompendo um céu nublado. O amor não chegou como uma explosão, mas como uma onda sutil e inevitável, invadindo o espaço entre a escuridão dela e a luz dele, até que os dois não sabiam mais onde um terminava e o outro começava...
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Dê-me uma chance para lhe provar que essa história é mais do que parece. Você, do outro lado da tela, talvez encontre em Azura e Keller uma narrativa que vai ressoar em sua alma. Eu adoraria que você embarcasse nessa jornada.