❖ 𝐀 𝐅𝐋𝐎𝐑 𝐄 𝐎 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 ❖

No âmago de uma noite sem fim, onde o vento carregava os sussurros de promessas quebradas e o eco de passos que jamais voltariam, Aemma, Sabrinty e Rowan Blackwood encontravam-se entrelaçados por um vínculo que ultrapassava a razão, mas não escapava das dores do mundo. Um amor trisal, nutrido em segredo e tensão, respirava entre paredes que guardavam memórias e sussurros, sombras e desejos, onde cada gesto e olhar carregava a intensidade de mil tempestades não declaradas.

As cidades dormiam sob o véu da ignorância, mas para eles, cada instante era tormento e êxtase, cada toque, uma promessa de eternidade e também de destruição. Não havia divindade a redimir, nem ritos que pudessem apagar o que se entrelaçava na carne e na alma; apenas a verdade crua de um amor que desafiava convenções, que queimava silenciosamente e que arrastava corações através do fogo da paixão e do gelo da culpa.

E ainda assim, no silêncio, cada passo dos amantes era vigiado pelo destino, que se mostrava impassível e implacável. Cada suspiro de Sabrinty era ouvido por ecos invisíveis, cada riso de Aemma era dilacerado por lembranças do que jamais poderia ser, cada gesto de Rowan Blackwood parecia equilibrar-se sobre uma lâmina que podia cortar suas próprias existências. O mundo ao redor desmoronava lentamente, e eles permaneciam, como heróis trágicos, consumidos por uma chama que não se apagava, mas que também não aquecia senão em arrependimento e saudade.

E no final, como advertência silenciosa, as palavras do profeta reverberavam, Assim, Aemma, Sabrinty e Rowan permanecem entre o êxtase e a tragédia, vivendo uma paixão que transcende o mundo comum, mas que arde em suas almas como um fogo que devora tudo, deixando apenas a lembrança de que o amor, mesmo intenso, pode ser um labirinto de sombras e luz.