Kael Emberfang veio ao mundo predestinado a liderar o clã Sombra Eterna. Robusto, inflexível e indomável, carregava também as lembranças dolorosas de um passado desfeito. Ao presenciar a violência de seu pai contra sua mãe, fez uma promessa: jamais se renderia ao futuro traçado pela Deusa. Entregar-se ao amor, ao matrimônio, acolher sua Luna? Jamais. Sua essência seria a liberdade, a sombra.
Até que Elara, a loba de pelagem alva do clã Chama Prateada, cruza seu caminho como uma dádiva da Deusa. Imaculada, intocada, reservada para o homem a quem devotará seu corpo e sua alma. Uma ligação inevitável se forma. O desejo é avassalador. Contudo, Kael a repele, pois acreditar no amor significaria reabrir as feridas que jurou deixar para trás.
Mas o destino não aceita recusas. Em meio a rituais ancestrais, disputas territoriais e a terrível lenda do Lobo Sem Luna, Kael e Elara são envolvidos em uma saga de paixão e ira. Ele percebe que não pode escapar da mulher que o completa. Ela anseia provar que é mais do que um simples receptáculo para gerar herdeiros, mas sim a chama capaz de iluminar a escuridão.
Na tênue fronteira entre o ódio e a rendição, entre os uivos e as juras, a vida de Kael se transforma ao confessar o que sempre negou: Elara é seu raio de esperança na noite sombria.
E desse amor, com poder para destruir ou proteger todo o clã, surge uma herança que redefinirá o futuro dos lobos para sempre.
A vida impõe normas e regras que as vezes é tomada como "correta" pelo moralidade. Algo como se apaixonar por um sequestrador ou, talvez, uma cristã ter um fogo ardente e insaciável por sexo.
Como esconder de seus pais que não é não virgem? Que, na ausência de um namorado, se masturba desde os treze anos?
Que explicação dar quando se encontra vibradores escondidos no quarto? O que fazer quando no celular aparece vídeos pornográfico? O julgamento vem por algo tão simples que é o desejo por algo natural da vida: transar.
Camilla entrou cedo no mundo e manteve a farsa de garota apaixonada por fotografia. Seu amor pela natureza não é em vão, mas só pode ser comparável ao do próprio sexo. A nescessidade constante de se satsfazer e chegar ao clímax nas situações e momentos tão inusitados.
O que ela não esperava é que o cheiro de seus hormônios lhe colocasse frente a frente com um povo conhecido pela violência, o poder e uma voraz apetite sexual e um desejo incalculável para procriar.
E então uma única humana se encontra com uma alcateia de 29 lobos sedentos para acasalar.
E assim farão... custe o que custar!