Após a morte do rei Viserys I, o reino mergulhou em fogo e sangue. A guerra conhecida como A Dança dos Dragões dividiu os Targaryen entre o dever e o desejo, entre o trono e a família. A rainha legítima, Rhaenyra Targaryen, buscava a paz, mas o destino impiedoso e as ambições de homens cegos pela coroa arrastaram todos para o caos. Quando seu filho Lucerys foi morto por seu próprio tio, Aemond, a chama da esperança se apagou - e o silêncio da mãe abriu espaço para uma nova voz entre os Pretos: Visenya Targaryen, primogênita e herdeira de Rhaenyra.
Visenya cresceu entre dragões e conspirações, mas nada a preparou para governar um império em ruínas. Em meio ao luto da rainha e à fúria de Daemon, ela assumiu o papel de líder, tentando manter os lordes unidos e o nome da Casa Targaryen digno do fogo que os criou. Inteligente, impiedosa quando necessário, mas guiada por um coração devastado, Visenya lutou para não se perder no mesmo abismo de sangue que consumia seus antepassados.
Mas o poder é um fogo traiçoeiro - e o amor, uma fraqueza mortal. Quando a guerra levou sua família, seus dragões e seus sonhos, a herdeira se transformou naquilo que jurou combater. Nasceu Visenya, a Cruel, rainha feita de dor e vingança, cujo fogo não iluminava - queimava. Sob sua fúria, Porto Real ardeu, e nenhum verde sobreviveu. Não por sede de destruição, mas pela necessidade de fazer o mundo lembrar o preço de roubar um trono que sempre fora dela por direito.
Entre cinzas e ecos de dragões, ergue-se a última Targaryen capaz de transformar o luto em poder.
E seu reinado será lembrado não pela paz que trouxe, mas pelo medo que inspirou.
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