"Eles se perderam no tempo, mas se reencontraram no perdão e descobriram que o amor verdadeiro não precisa ser perfeito, só precisa ter coragem."
Eu, me chamo Mateus e não sei como começa uma história de verdade.
Só sei que a história dos meus pais e seus amigos, ou melhor a minha história começou com pão de queijo, uma galinha de óculos e minha mãe tentando esconder que ainda amava o brigadeiro, apelido dado por ela de forma carinhosa ao meu pai.
Cedro é assim: tudo parece calmo, mas de repente vira novela.
E eu tô no meio disso tudo com gêmeos geniais filhos da minha dinda Iva, correndo por aí, um pai ator famoso de novelas que voltou, uma mãe que virou personagem, e eu... tentando entender o que é amar de verdade.
Mas tem uma coisa que ninguém me ensinou: o perdão.
Perdoar não é esquecer.
É lembrar sem doer.
É olhar pra quem errou e enxergar quem tentou.
Eu precisei perdoar meu pai, quando ele imaturo e deslumbrado com o mundo, foi embora antes mesmo de saber que eu existia.
Precisei perdoar minha mãe, que magoada com o meu pai, escondeu a minha existência dele.
E, mais difícil ainda, precisei me perdoar por ter achado que não era suficiente.
Essa história tem confusão, tem casamento, tem bebê que nasce com o dedo em riste.
Tem amigos que brigam, se perdem, se amam e se protegem.
Tem galinhas que processam e professores que desafinam, claro que as galinhas serão figurativas e pertencem a história do meu Padrinho Cassio.
Mas acima de tudo, tem coração, e o meu vai sofrer, porém os detalhes vocês vão saber quando eu contar a minha história.
Se você tá aqui, é porque quer sentir.
Então vem.
Porque Entre Cedros e Estrelas é mais do que uma história.
É um lugar pra gente ser quem é com afeto, com bagunça, com coragem... E com perdão.