Em um reino celestial onde a ordem é mantida por leis antigas e os mortais veneram os deuses, reside Tianlong, o venerado Deus da Luz e da Proteção, cuja presença irradia a serenidade do sol. Sua existência é uma tapeçaria de dever, honra e uma pureza intocável. No entanto, o equilíbrio cósmico é constantemente desafiado pelo Reino Demoníaco, um domínio de sombras e paixões desenfreadas. Lá, governada por sua própria força indomável e um coração marcado por cicatrizes ancestrais, está Mei-Xing, a Demônio da Lua Escarlate, cuja beleza é tão letal quanto sua astúcia. Ela personifica a tentação e a liberdade selvagem, um espelho sombrio da ordem divina.
Um evento cataclísmico - talvez um artefato antigo despertado, uma profecia esquecida vindo à tona, ou um pacto quebrado entre os reinos - força Tianlong e Mei-Xing a um encontro inesperado. Inicialmente, o ódio e a desconfiança são os únicos laços entre eles. Ele a vê como a encarnação do caos, ela o vê como a personificação da hipocrisia celestial. Contudo, à medida que são compelidos a trabalhar juntos para evitar uma calamidade que ameaça tanto os céus quanto os infernos, a animosidade começa a ceder lugar a uma estranha fascinação.
Os segredos que eles desvendam sobre seus próprios passados e a verdadeira natureza de seus reinos revelam que o bem e o mal não são tão absolutos quanto sempre acreditaram. Em meio a batalhas épicas, conspirações divinas e traições demoníacas, surge uma paixão proibida e avassaladora. Sua união desafia as fronteiras do céu e do inferno, questionando as próprias fundações de suas sociedades. Eles devem escolher entre o dever para com seus respectivos domínios e o amor que transcende todas as divisões, sabendo que sua escolha pode tanto salvar quanto destruir seus mundos.
Uma humana. Um guerreiro alienígena. Um destino selado pela deusa.
Os Draelith vivem um dilema mortal: suas fêmeas estão desaparecendo. Uma doença misteriosa ceifou gerações, deixando pouquíssimas capazes de gerar filhotes. A cada ciclo, menos nascem. Os filhotes Dren são raros, e a população corre o risco de desaparecer. A ciência, tão avançada, não conseguiu curar a praga. O Conselho buscou alternativas: unir-se a outras espécies. Mas os orgulhosos Thyrrali de Thyrren recusaram; os Nyssari de Nyssara não são geneticamente viáveis. Restou apenas uma opção desprezível: as humanas, frágeis, indefesas, uma espécie considerada escória galáctica.
Mas, para os Draelith, não há escolha. A sobrevivência de seu povo exige sacrifícios.
Em meio ao Conselho Supremo, a decisão foi tomada: testar uma humana. Uma única fêmea, arrancada de seu mundo, será usada para verificar se sua espécie pode gerar filhos fortes. Nenhum desejava ser o primeiro a se unir a uma terrana. Nenhum - exceto Zareth, o chefe dos guerreiros, que se ergueu em lealdade ao seu povo e assumiu o fardo.
Naquela noite, sob o brilho frio das naves prateadas, uma humana solitária seria escolhida.
Para ela, seria o início de um pesadelo.
Para ele, seria o começo de uma guerra contra sua própria essência.