Um livro qualquer não é um romance comum.
É um desabafo, uma ferida aberta, uma confissão silenciosa sobre ficar quando todo mundo mandaria ir embora.
Aqui, a autora não inventa heróis nem finais perfeitos - ela escreve sobre o tipo de amor que a gente vive em segredo, aquele que machuca, que prende, que confunde... mas que, por alguma razão, a gente ainda tenta salvar.
Entre capítulos curtos e profundos, o livro revela o peso da traição, a corrosão da desconfiança, a insegurança que cresce no peito, a sensação de nunca ser suficiente - e, principalmente, a estranha força que mantém alguém no lugar mesmo depois de tudo.
Mas também há luz.
No meio dos destroços, um pequeno elo - um filho - devolve a esperança de dias mais suaves.
E é aí que o livro muda de tom: da ruína para o recomeço, do grito para o silêncio, do fim para a possibilidade.
É um livro sobre partir, ficar, tentar de novo.
Sobre o amor doído, imperfeito, humano.
E sobre como, no fundo, todo mundo guarda dentro de si uma história que poderia muito bem estar escrita aqui.
Porque às vezes, o livro que parece "qualquer"
é justamente aquele que diz tudo o que a gente nunca teve coragem de admitir.
Vivian entregou seu coração a Eduardo, acreditando que seu amor poderia quebrar todas as barreiras. Mas, para ele, ela era apenas uma jogada fria, uma peça descartável. Quando ela finalmente decide partir, o arrogante CEO se vê consumido por um vazio profundo, uma dor que nunca quis sentir: a ausência da mulher que sempre desprezou. Agora, entre sombras de arrependimento e desespero, Eduardo lutará com todas as forças para reconquistar a única pessoa capaz de salvá-lo - antes que o tempo os condene para sempre.