Álvaro sempre escolhe a mesma mesa. Não porque ela seja especial, bonita ou confortável, mas porque ali o mundo parece diminuir até caber dentro de duas cadeiras e um silêncio que não assusta.
Toda semana, como um ritual não declarado, ele se senta diante de alguém que - aos olhos dele - entende o que ninguém mais entende: suas dúvidas, seus medos, suas pequenas derrotas e aquelas perguntas que só aparecem quando a mente resolve trabalhar mais que o necessário.
As conversas são simples. Diretas. Às vezes duras. Às vezes engraçadas. Às vezes tão profundas que deixam o ar mais pesado que o café barato que acompanha o encontro.
Aos poucos, cada diálogo começa a costurar pedaços soltos de Álvaro: lembranças que ele evita, dores que ele enterrou, escolhas que não quer admitir que foram erros.
Só que existe algo estranho naquela mesa.
A outra voz nunca tem nome. Nunca se apresenta. Nunca se contradiz. Nunca chega atrasada.
E, mesmo assim, sabe tudo sobre ele.
Enquanto as segundas-feiras passam, Álvaro vai percebendo que algumas perguntas não vêm de fora... e que certas respostas só aparecem quando estamos dispostos a conversar com quem realmente importa, mesmo que essa pessoa esteja mais perto do que parece.
Pra deixR claro que não é uma obra minha
Um gigolô, um noivo falso e um bilionário?
Zoey Aguilarso queria dar o troco no ex. Depois de ser humilhada e abandonada antes do casamento.