Quão longe você iria por mim?

Nascida do pecado proibido entre um poderoso fazendeiro branco e uma escrava angolana arrancada de sua terra pela violência do comércio triangular, Kiami veio ao mundo marcada por dois destinos: o sangue do opressor e a alma dos oprimidos.

Sua mãe, Mbimbi, era uma beleza selvagem e inesquecível - um diamante negro que reluzia mesmo acorrentado. Seu pai, Edward Harrington Beaumont, era um dos homens mais influentes da América colonial, rico, respeitado e temido. Um homem que amou uma escrava mais do que deveria... e que teve medo de admitir isso.

Quando Mbimbi morre misteriosamente, Kiami é arrancada da senzala e levada para a casa grande. Mas ser filha do dono não a salva - a condena.
Criada como empregada, usada como símbolo de vergonha, insultada por sua cor e humilhada pela esposa e pelas filhas legítimas, Kiami cresce entre o luxo e as correntes.

Ela é bela demais para ser ignorada.
Negra demais para ser aceita.
Forte demais para ser destruída.

Durante 17 anos, Kiami sobrevive como sombra dentro da própria casa, colecionando cicatrizes que ninguém vê... até o dia em que uma visita muda tudo.

Alexander Sterling, o homem mais poderoso do país, atravessa as portas da mansão Beaumont. Um líder brutal, temido, respeitado - um predador de olhar frio e ambição ilimitada. Um homem que não se impressiona com nada.

Até ver Kiami.

No instante em que seus olhos de aço encontram a beleza incendiária da jovem, o destino dela é reescrito. Ele não vê uma escrava.
Ele vê um tesouro proibido, um fogo que ninguém deveria tocar.

A partir desse momento, Kiami não é mais invisível - é desejada, cobiçada, perigosa.
E a casa inteira entra em pânico.

Porque Alexander Sterling não é um homem qualquer.
É um homem que toma o que quer.
E ele quer ela.

Kiami não é apenas uma filha da escravidão.
Ela é a mulher que fará até o homem mais poderoso da nação questionar suas próprias regras.