A luz das tochas espalhava um brilho tênue pelas paredes de pedra antiga, fazendo com que a sombra de Aro se alongasse antes dele próprio. Ele se aproximou devagar, como se cada passo fosse guiado por um dever que, há tempos, deixara de ser apenas dever.
- "Alucard..." chamou ele, com a voz moldada pela idade e por algo que não ousava nomear. "Há séculos busco compreender muitas coisas, mas uma delas sempre me escapa: por que minha eternidade parece menos eterna quando você não está ao meu lado?" As palavras pairaram no ar como poeira dourada.
Alucard ergueu os olhos para ele. Havia naquela expressão uma serenidade antiga, algo tão leve que parecia quase flutuar - e, ao mesmo tempo, uma tristeza bonita, discreta. Um sorriso pequeno nasceu em seus lábios, daqueles que não iluminam o rosto, mas acalmam o mundo.
- "Aro... você sempre foi generoso comigo, mesmo quando não precisava ser."
O tom era gentil, suave, como se a própria melancolia tivesse aprendido a falar.
- "Mas existem caminhos que não me pertencem. Eu sigo apenas aquilo que meu coração reconhece." Ele não dizia mais. Não precisava. Sua doçura sempre dizia por ele.
Muito longe dali, em uma casa tranquila onde o silêncio era um abrigo e não uma prisão, Carlisle segurava uma partitura amarelada. Passava os dedos pelas notas como quem toca lembranças.
- "Meu querido..." murmurou, com uma saudade que não sangrava, mas florescia.
- "Quanto mais o tempo passa, mais difícil é entender por que essa dívida nunca se encerra. Dois anos... e ainda assim sinto como se você estivesse prestes a entrar por aquela porta." Ele sorriu - um sorriso dolorosamente doce.
- "Eu esperarei o tempo que for. Só queria que o tempo também tivesse piedade de você."
Taylor..,uma garota sem sobrenome até então que foi abandonada na porta da família dos Weasleys.
Draco Lucius Malfoy criado para ser "O filho perfeito" e prometido a filha de um amigo de seu pai dês de que nasceu.
mas mal sabia o mesmo que se apaixonaria pela sua maior inimiga.