Olhos nos olhos.

Ela chegou como noite sem aviso: silenciosa, intensa, impossível de ignorar.
Bastou um olhar para quebrar tudo que eu achava que conhecia sobre amor.
E bastou outro para destruir o que sobrou de mim.
Esta é a história de um romance que nasceu no escuro, cresceu nas frestas e morreu devagar - como morrem os amores que nunca aprenderam a existir à luz do dia.
Um amor feito de tempestade, silêncio, e olhos que diziam mais do que qualquer palavra.
Aqui, duas almas se encontram, se reconhecem e se perdem dentro de si mesmas.
Sobraram memórias, feridas que brilham no escuro e um fim inevitável que já estava escrito antes mesmo do começo - porque ler o mesmo livro duas vezes não mudará o final.
É uma história sobre o peso dos olhares, a beleza da ruína, e a estranha verdade que fica quando tudo se desmancha:
mesmo quando o amor acaba, ele continua doendo bonito dentro de quem ficou.