Tudo o que não podemos ser

Ember Ravenscroft é uma meia imortal marcada por perdas irreparáveis, criada entre sombras, sangue e silêncios que jamais cicatrizaram por completo. Tudo o que ela deseja agora é um recomeço discreto, longe da violência que moldou sua existência - uma vida simples, quase humana, onde possa finalmente respirar sem sentir o peso da vingança pulsar em suas veias.

Mas Forks jamais foi um lugar para a paz.

Seu mundo colide violentamente com o de Paul Lahote, um lobo impulsivo, feroz e guiado pelo instinto - o mesmo instinto que, contra toda lógica, a escolhe. O imprinting os une de forma irrevogável, selando um destino que nenhum dos dois pediu.

O problema? Paul odeia vampiros. Odeia tudo o que Ember é.

Entre resistência e desejo, raiva e necessidade, eles travarão uma batalha silenciosa contra um sentimento que cresce como uma maldição deliciosa. Enquanto Paul reluta em aceitar essa ligação profana, Ember - que sempre desprezou a ideia do amor - será forçada a encarar a mais cruel das verdades: amar é perder o controle. É se despir. É sangrar sem que haja presas envolvidas.

E quando o coração, pela primeira vez, passa a doer mais do que a sede... já não há fuga possível.

Porque alguns amores não curam.
Eles marcam.
E transformam.