Oscar Piastri, australiano de 24 anos, chegou à McLaren com o tipo de talento que faz engenheiro prender a respiração. Anos se passaram, pontos vieram, elogios murmurados também, mas a sensação de ser invisível no próprio palco só cresceu. Ele era o piloto preciso, constante, impecável... e silenciosamente engolido pela sombra que o mundo insistia em projetar sobre ele. A pressão de quase brilhar, quase vencer, quase ser visto, já começava a arranhar por dentro.
Enquanto isso, Lando Norris desliza pelo paddock como um cometa doméstico: riso fácil, energia caótica, e um carisma que gruda feito glitter. Adorado, comentado, observado até quando não quer. Mesmo que às vezes a língua solta jogue contra ele, ainda assim é luz. Sempre luz.
Entre um e outro, existe aquilo que ninguém admite em voz alta, mas todo mundo sente: na Fórmula 1, vencer é ótimo... mas ser visto é sobrevivência. E no meio de motores, flashes e expectativas sufocantes, existe uma guerra silenciosa, mais cruel do que qualquer volta rápida.
A maldita visibilidade.
O BOPE invade a favela da Rocinha e prende Dante, irmão de Magnata que, sem nenhuma outra saída, contrata uma advogada um tanto quanto peculiar para resolver seus problemas.