Após a vitória sangrenta, veio o silêncio. E no silêncio, uma verdade devastadora.
Nova Ashen salvou a vila do Caminhante, mas o preço foi um segredo arrancado de seu próprio corpo. O que ele acreditava ser uma enfermidade era uma vida frágil e impossível, nascida do cruzamento entre o Vazio e o Sangue Vital. E ele a perdeu.
Agora, o herói da vila se recolhe em agonia. Lágrimas impossíveis de luz azul escorrem de seus olhos, um Receptáculo que chora, uma contradição viva. A dor não é apenas pela perda, mas pela descoberta brutal: ele, criado para ser um vaso vazio, foi capaz de criar. E, em sua ignorância, destruiu sua própria chance de redefinição.
Enquanto Nova se enclausura em um luto que ninguém pode compreender, os alicerces de sua identidade desmoronam. Quem é ele, agora? Um receptáculo falho? Um pai enlutado? Um monstro ou uma vítima?
Em "O Receptáculo e o Reencontro", o segundo volume de Príncipe de Hallownest, acompanhe a jornada mais íntima e dolorosa de Nova. A batalha contra sombras externas deu lugar a uma guerra interna. Ele buscará respostas no passado sombrio do Abismo e no estranho legado do Rei Pálido, enquanto tenta reconciliar o vazio de sua criação com a vida fulgurante que carregou. Haverá cura no reencontro com suas origens? Ou a verdade final será mais uma sentença?
A ferida está aberta. A jornada para cicatrizá-la começa agora.
No primeiro dia no colégio interno, um erro no sistema obriga Lorena e Kauê a dividirem o mesmo quarto. Entre brigas, silêncios e olhares que dizem mais do que deveriam, algo começa a mudar. Mas há um detalhe que não pode ser ignorado... ele namora.
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