E se bella decidisse amar aquele que esteve ao lado dela? Se decidisse deixar o caos vampiro para trás?
E se Bella finalmente entendesse que nem todo amor precisa ser eterno para ser verdadeiro?
Que algumas almas se esbarram não para viver um para sempre imortal,
mas para aprender a sobreviver no tempo que têm?
E se, naquela curva inesperada da vida, ela tivesse percebido que segurança e paixão não são inimigas?
Que podem coexistir no mesmo peito quentes, humanas, imperfeitas como o calor de um motor antigo ligado numa tarde de chuva ou como o abraço de alguém que não foi feito de gelo e mármore, mas de carne, esforço e respiração?
Talvez Bella tenha cansado de segredos que a mordiam mais do que protegiam.
Cansado de correr atrás de sombras, de lidar com bocas escondendo veneno atrás de promessas.
Talvez o caos vampiro as leis, os Volturi, a eternidade sufocante tenham parado de soar como destino e começado a parecer uma prisão com ouro nas paredes.
Jacob não a prometeu para sempre.
Prometeu apenas o hoje e o hoje era tudo que ela tinha perdido enquanto corria atrás de um futuro incerto.
Era fácil amar o mistério.
Difícil era amar o cotidiano.
Mas Bella descobriu que o cotidiano dele era casa e o mistério de Edward sempre foi estrada.
Afinal, amar não precisa ser sobre morrer por alguém.
Às vezes amar é viver ao lado.
E se ela escolheu ficar onde o coração batia, em vez de silenciar para sempre nos braços da eternidade...
então talvez- somente talvez - Bella Swan tenha feito, pela primeira vez, uma escolha que era sobre si mesma e não sobre quem precisava salvá-la.
Porque amar quem ficou...
é também um ato de coragem.
E deixar o caos para trás, às vezes,
é a maneira mais humana e forte de seguir em frente.
Dois olhares, duas presenças fortes demais pra se ignorarem.
Quando Camila e Erick se cruzam, o silêncio vira provocação - e o controle deixa de existir.