Ember Laurent veio do Brasil para Los Angeles atrás de um recomeço.
Conseguiu o contrário.
Dias depois de flagrar o namorado de quase dois anos transando com sua melhor amiga na própria cama, ela vai a um show do Shadow Veil para tentar calar a dor. Na primeira fila, durante o solo de "Eclipse Soul", os olhos de Noah Everett, vocalista da banda que ela idolatra há anos, encontram os dela. Ele para. Sorri torto. E decide que ela será dele, custe o que custar.
O que começa com um beijo violento no rooftop do clube vira uma espiral doentia: mensagens às três da manhã, quartos de hotel destruídos, sexo que mistura prazer e castigo, ciúme que sufoca, brigas que terminam em sangue e bocas coladas logo depois. Noah é possessivo, manipulador, carrega um passado de violência, vícios antigos e um crime que nunca foi resolvido. Ember, ferida e fascinada, sabe que ele é veneno, mas mergulha de cabeça.
Entre turnês, luzes neon, noites sem fim em Los Angeles e segredos que vão sendo arrancados um a um, eles constroem algo que não é amor saudável, mas também não conseguem abandonar. Ela descobre que o ídolo intocável é um homem quebrado que usa controle para não desmoronar. Ele descobre que ela é a única pessoa capaz de olhar para suas partes mais escuras sem correr, e isso o enlouquece.
Quando o passado de Noah volta com força (uma ex obcecada, dívidas de sangue, um processo que pode acabar com a banda), Ember precisa escolher: continuar queimando devagar até virar cinza... ou acender o fogo de uma vez e levar os dois juntos.
Contei obsessão crua, sexo explícito, manipulação psicológica, vingança, música alta, Los Angeles à noite, hotéis em ruínas, ciúme doentio e segredos que sangram.
Aqui ninguém sai inteiro.
E talvez seja exatamente isso que eles querem.