Abstract

Minho sempre soube usar o corpo e a voz como armas silenciosas: aproxima sem tocar, seduz sem prometer, prende sem jamais admitir que está puxando as cordas.
No comando de uma sofisticada quadrilha de contrabando de arte, ele se movimenta entre leilões clandestinos e colecionadores influentes com a mesma facilidade com que manipula pessoas.
Com Jisung, deveria ser igual - simples, calculado, útil.

Mas há algo quebrado nele, algo que se move toda vez que o garoto ri, hesita ou tenta entender quem Minho realmente é. Com ele, tudo funciona... exceto o próprio Minho.
O desejo, que antes era ferramenta, agora dói. Cada toque planejado revela uma fraqueza que ele tenta sufocar. Cada olhar demorado entrega um medo antigo que volta para assombrá-lo.

E Minho percebe, tarde demais, que não controla mais o jogo. Porque no silêncio após cada encontro, quando a casa retoma o ar pesado e a escuridão se instala, é o nome de Jisung que ecoa como uma falha imperdoável - um desejo que não deveria existir, mas que o consome mesmo assim.

🔺️Plágio é crime
🔺️Não permito adaptações