゛ ⸝⸝.ᐟ⋆ Hawkins nunca esteve tão quebrada.
Depois da suposta derrota de Vecna, a cidade tenta voltar ao normal. Mas o normal nunca dura muito tempo por aqui.
De repente, as luzes começam a piscar sem motivo. Relâmpagos rasgam o céu em noites sem nuvens. Rádios sintonizam vozes que não deveriam existir. Poste após poste explode em faíscas azuis violentas, como se algo - ou alguém - estivesse acordando.
E está.
Agnes Creel, Número 003, a irmã mais nova de Henry Creel que todos acreditavam estar morta desde 1959, está voltando. E ela não controla fogo, nem telecinese, nem portais. Ela é eletricidade pura. Um fio vivo. Um trovão com forma humana.
Quando o grupo descobre arquivos secretos do Laboratório Hawkins, a verdade cai como um raio: Agnes foi a experiência mais perigosa de Brenner, apagada dos registros porque ninguém conseguia contê-la. Nem mesmo o próprio Vecna.
Agora ela está livre. Furiosa. E não lembra de mais nada além de dor, traição e um ódio mortal por tudo que carrega o sobrenome Creel.
Steve Harrington nunca pediu pra ser babá de mais uma pessoa com poderes. Muito menos de uma garota que olha pra ele como se quisesse fritar seu cérebro só por respirar perto dela.
Agnes odeia o jeito dele de falar alto, o cabelo ridiculamente perfeito, o heroísmo barato. Steve odeia o sarcasmo cortante dela, o olhar que faz qualquer um se sentir pequeno e, principalmente, o fato de que ela parece ser a única pessoa em Hawkins que não tem medo dele.
Eles vão precisar um do outro. Muito. Mesmo que isso signifique passar meses se provocando, se afastando, se machucando e, quem sabe, um dia, se entendendo.
Porque enquanto Vecna ainda sussurra nas sombras, a verdadeira tempestade está apenas começando.
E ela tem nome: Agnes Creel.
Entre idas e voltas, e promessas não ditas, Gabriella Morgan achava que já tinha entendido o amor. Até conhecer ele, o rapper que carregava nas rimas tudo o que tentava esconder no silêncio.
E é nos detalhes que Gabriella percebe que, às vezes, o amor não grita.
Ele apenas acontece...