O Pecado Que Carregamos

No século XIX, Eliza foi moldada para obedecer.
Criada sob as regras rígidas da sociedade, educada para o silêncio, a contenção e a virtude impecável, ela aprendeu cedo que o corpo feminino existe para ser vigiado - nunca para desejar.

Mas algumas vontades não se submetem à moral.

Entre salões aristocráticos, quartos silenciosos e olhares que dizem mais do que deveriam, Eliza descobre que seu maior perigo não está no mundo... mas no que desperta dentro dela. Um desejo que se divide entre dois homens distintos, igualmente proibidos, igualmente capazes de fazê-la esquecer quem deveria ser.

Um deles a observa como quem reconhece seus pecados antes mesmo de ouvi-los.
O outro a toca como se o corpo fosse uma linguagem impossível de negar.

Cada escolha tem um preço.
Cada silêncio, uma consequência.
E cada desejo, uma marca que não se apaga.

O Pecado que Carregamos é uma história sobre culpa, poder e desejo - sobre o limite tênue entre o que é errado... e o que é inevitável.
Porque há pecados que não escolhemos cometer - apenas aprendemos a carregar.