Duas vidas. Um hotel. Um segredo que pode destruir ambas.
Rebecca Patricia Armstrong sobrevive. De dia, é uma estudante de música invisível. À noite, veste o uniforme impecável do Hotel Aurora, o refúgio dos ricos e poderosos. Mas à meia-noite, ela se torna O Príncipe da Noite, a joia mais cobiçada do império de luxo e ilusões da gerente Aurora Lux - um brinquedo de porcelana humano, perfeito e vazio.
Sua existência é um ato de equilíbrio sobre um abismo, até a noite em que Sarocha "Freen" Chankimha entra no salão. CEO tailandesa, poderosa e perspicaz, ela não olha para o Príncipe. Seus olhos âmbar buscam a mulher por trás da máscara. E, pela primeira vez, alguém parece querer Rebecca, não a fantasia.
O que Freen oferece, no entanto, não é apenas um refúgio, mas uma perigosa verdade: o Hotel Aurora é uma fachada. Por trás do mármore e do champanhe, Aurora e seu sócio operam um esquema sinistro de tráfico de influência e de vidas. E Freen não está lá apenas como cliente. Ela é uma investigadora disfarçada, determinada a derrubar o império de Aurora.
Agora, Rebecca está presa no fogo cruzado entre duas mulheres formidáveis: a dona que a possui e a estrangeira que promete libertá-la. Para escapar, ela precisará fazer mais do que sobreviver. Precisará aprender a confiar, a amar e a usar sua própria voz como arma - antes que o próximo leilão do hotel venda não apenas antiguidades, mas garotas inocentes, e seu próprio futuro seja leiloado junto.
Uma história sobre identidade, posse e o preço da liberdade. Sobre encontrar a luz em meio à escuridão mais luxuosa e sobre o som das próprias algemas se rompendo.
Uma humana. Um guerreiro alienígena. Um destino selado pela deusa.
Os Draelith vivem um dilema mortal: suas fêmeas estão desaparecendo. Uma doença misteriosa ceifou gerações, deixando pouquíssimas capazes de gerar filhotes. A cada ciclo, menos nascem. Os filhotes Dren são raros, e a população corre o risco de desaparecer. A ciência, tão avançada, não conseguiu curar a praga. O Conselho buscou alternativas: unir-se a outras espécies. Mas os orgulhosos Thyrrali de Thyrren recusaram; os Nyssari de Nyssara não são geneticamente viáveis. Restou apenas uma opção desprezível: as humanas, frágeis, indefesas, uma espécie considerada escória galáctica.
Mas, para os Draelith, não há escolha. A sobrevivência de seu povo exige sacrifícios.
Em meio ao Conselho Supremo, a decisão foi tomada: testar uma humana. Uma única fêmea, arrancada de seu mundo, será usada para verificar se sua espécie pode gerar filhos fortes. Nenhum desejava ser o primeiro a se unir a uma terrana. Nenhum - exceto Zareth, o chefe dos guerreiros, que se ergueu em lealdade ao seu povo e assumiu o fardo.
Naquela noite, sob o brilho frio das naves prateadas, uma humana solitária seria escolhida.
Para ela, seria o início de um pesadelo.
Para ele, seria o começo de uma guerra contra sua própria essência.