O universo nasceu do amor impossível entre Gênese (o Começo) e Decadência (o Fim). Após o beijo que criou a realidade, eles se separaram para evitar que a própria criação fosse desfeita. Gênese, em sua solidão, adormeceu e deixou o mundo à mercê da crença dos homens, enquanto sua tristeza deu origem aos 7 Deuses Pagãos e seus exércitos de Onis.
Neste cenário, a humanidade se dividiu em duas castas sobrenaturais:
• Os Benfeitores: São os escolhidos pelos Deuses do Sagrado. Seu objetivo é manter o equilíbrio, proteger a humanidade e, acima de tudo, guardar o Coração de Gênese e o Anel de Decadência. Eles acreditam que o despertar precoce de qualquer um dos criadores causará o colapso de todas as Terras.
• Os Malfeitores: São os servos dos Deuses Pagãos e diabos mitológicos. Eles buscam o Anel e o Coração para si, acreditando que, ao controlar o Fim e o Começo, poderão roubar o poder dos criadores e remodelar o universo em um novo reino onde eles são os soberanos absolutos.
A guerra entre essas facções ocorre nas sombras das três Terras: a Menor (mágica e antiga), a Média (nossa era moderna) e a Maior (um futuro tecnológico e misterioso). Os Oceanos e o Breu servem como pontes perigosas por onde os Onis invadem, famintos pela energia vital dos humanos.
No centro desse caos, surge um jovem que carrega o fardo mais pesado de todos.
Zeuz vive em um dojo isolado nas montanhas da Terra Média. Ele foi escolhido por Buda para portar a "Mão da Compaixão", mas o que ele sente no coração é apenas apatia. Ele vê a ganância e a violência dos homens e se pergunta: "Por que Buda quer salvar seres que só buscam a própria destruição?".