Era sexta-feira, tinha chegado da escola, eram umas 19:00 e tal da noite, estava faminta, pois nesse dia esqueci-me de levar dinheiro para almoçar na escola.
Cheguei a casa, chamei pelos meus pais, mas nada. Ninguém estava em casa, eu nem quis saber, simplesmente fui para a cozinha fazer o meu jantar.
Enquanto comia, deparei-me com uns barulhos estranhos ainda pensei que tivesse sido a minha gata, por isso nem liguei , mas de repente a porta da cozinha fechou-se e eu comecei a ouvir a minha gata miar tão intensamente e tão alto que o meu coração disparou para ir ver o que se passava, ate a fome me passara, tentei abrir a porta mas parecia que algo a fechara com uma força sobrenatural, não sei bem explicar, só sei o quão assustada estava nessa altura …
eu chorava de desespero, estava assustadiça quando de repente... a Luçy parou de miar, a força que estava na porta parou, eu eu cai no chão, levantei-me peguei na faca mais próxima de mim, e comecei a andar muito lentamente, quando de repente as luzes se apagam, o meu coração volta a desparar... honestamente só queria ver o que se passara com a minha gata, nada mais que isso.
As luzes voltam-se a acender como se nada fosse e eu dou um passo a frente e piso algo, algo estranhamente pegajoso, e molhado e ao mesmo tempo cheirava mal, e olhei para baixo... era a Lucy, a minha linda gata estava ali morta a sangrar por todo o lado, tinha a cabeça cortada havia unhas cortadas a volta dela, como se fosse ritual, a gata no meio e um circulo de unhas a volta dela...
Foi ai que decidi ligar para os meus pais, fui até a sala onde se deparava o telefone de casa, eu marquei o numero, com isto tudo já eram 20:15. Eu apavorada e nervosa, espero que alguém do outro lado me atenda, mas nada, ninguém me atendia, eu aflita tento ligar pela 7ª vez e assim que meto o telefone no ouvido um apito estrondoso se alarga no meu tímpano, quase fiquei surda.
Até mesmo no mundo onde o crime compensa, a realidade da morte pode se tornar amarga e trair o mais duro dos corações bandidos, o fazendo despedaçar bem diante daqueles que exigem sua força. O desejo por vingança é inevitável, mas como lutar contra aquilo que não se conhece? Como entrar em uma guerra sem soldados aliados? Essas eram as perguntas que Bella Salvatore deveria se fazer, após ter visto a morte dos pais acontecer bem diante dos seus olhos azuis cor de oceano.
No entanto, o destino que agora resolvia brincar com uma das famílias mais temida da Itália, parecia está disposto ir além, e assim, surpreender ainda mais a herdeira do trono de Enzo Salvatore, quando pôs em seu caminho para lutar lado a lado, aqueles que um dia teria sido os piores inimigos dos seus antepassados, a família Santinelle.
O que esperar da união entre Salvatore e Santinelle? Por quê após tantos anos, ambas famílias, decidiriam lutar lado a lado contra o desconhecido? O que estaria em jogo? O que teriam a perder? Quem estava por trás do desconhecido? O Inimigo do meu inimigo é mesmo meu amigo? Estaria o bem e o mal andando lado a lado? Até que ponto passado e presente pode caminhar juntos? Um novo amor no presente apaga um amor jamais esquecido do passado? Até que ponto confiar será a única saída?
Uma história onde o passado e presente se cruzam de maneiras inimagináveis, nos levando a tantas perguntas e poucas respostas.
Obs: Primeiro livro da trilogia Linhas cruzadas.