Hope, de dezassete anos, encontra a amiga morta na casa de banho. É suicídio, sem discussão, e tem de aprender a viver com isso. Mais uma perda para a lista, e quando finalmente começa a conseguir balançar a sua vida de novo, deixa-se envolver na vida de alguém que é a última coisa de que precisa. Michael é um polícia com mais dez anos que ela com a visão mais distorcida da lei, e que consegue ter uma alma ainda mais estragada que a dela. Michael deixa que a vida o torne no monstro que toda a gente pensa que ele é. Fuma droga, bebe até cair, dorme com prostitutas e adora envolver-se em lutas. Tem noção do aspeto mortífero que tem, com quase dois metros e a largura de um armário, nem referindo as cicatrizes que são e não são visíveis. Não conhece nada senão a violência, e prefere manter as coisas assim, mal sabe que vai conhecer alguém que o pode fazer mudar de ideias. Mas será apenas mais uma? Ou será mais um exemplo da questão "o fruto proibido é o mais apetecido"? Ambos sabem que não está certo, mas talvez seja obra do destino. Aliás, Hope recusa-se a acreditar que o mundo estragaria tanto duas pessoas, só porque sim.