Story cover for Quando os Pesadelos Acordarem by GuilhermeSolari
Quando os Pesadelos Acordarem
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Ongoing, First published Feb 23, 2013
O terremoto foi apenas o princípio de algo muito maior.  Na primeira noite, os animais alertaram. As aves voaram para longe, os cães latiram enlouquecidos, os ratos fugiram da metrópole aos milhões. Mas nós os ignoramos.   Na segunda noite, os noticiários estavam sombrios. Ouviam-se relatos de mutilações e misteriosos desaparecimentos por toda a cidade. Um medo ao mesmo tempo novo e familiar continha nossa respiração quando olhávamos para as fendas que o terremoto criou. Mas nós escolhemos não prestar atenção.   Na terceira noite nos reunimos em torno de fogueiras, porque tudo o que era elétrico deixou de funcionar. Como se o universo resolvesse por capricho mudar as leis da física de uma hora para a outra.   E coisas antigas e esquecidas rondavam a escuridão à nossa volta. Que nos fizeram ser mais uma vez gratos ao ver o dia nascer e nunca mais enxergar o pôr-do-sol com inocência.   Quando os Pesadelos Acordarem acompanha a jornada de sete sobreviventes -- um editor, dois jornalistas, um fotógrafo, uma prostituta, um policial, um recém-nascido e uma mulher arrependida -- conforme eles atravessam uma São Paulo vazia. Ao longo dessa viagem eles serão levados de um cotidiano pacato ao encontro daquilo que mais temem.
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56 parts Ongoing Mature
Uma história de amor que se passa fora da realidade dos palcos. Prólogo Era uma daquelas noites bonita em Araguaína, Vitoria Falcão estava andando por uma daquelas trilhas que levava as mais belas cachoeiras, uma das coisas que mais amava na cidade porém tinha o coração pesado. Vitória não sabia o que seria de sua vida o que queria fazer, se era ficar lá e andar por trilhas e trilhas atrás bela natureza que cercava sua cidade ou se falava com sua mãe, sobre o sonho de estudar teatro em São Paulo, ela tinha muito receio de desapontar sua mãe que ficara tão feliz por ela ter passado pra Direito, eram tantas questões que cercavam sua mente que o único que fez Vitoria sorrir foi e falar em voz alta foi. - Será que o Céu de SP é tão lindo quanto o daqui? Já na região mais baixa do país estava Ana Clara, numa noite corrida no Hospital São Paulo onde trabalhava. Ana Clara era uma jovem prodígio, extremamente inteligente havia se formado a pouco mais de 1 ano e já era uma das melhores cirurgias residente de sua idade. Ela já havia acompanhado só naquela noite duas cirurgias, uma de pequeno porte e outra um pouco mais delicada por se tratar de um garoto que havia tentado suicídio, ele tinha uma lesão na região do abdômen. Ana Clara sempre teve o sonho de cuidar das pessoas da melhor maneira possível, por isso se dedicou ao ramo da Medicina foi para São Paulo morar sozinha ainda na época da Faculdade, antecipou uns anos por seu desempenho formidável. Mas, nos últimos tempos tem se sentido tão sozinha na movimentada SP que ela tem vivido mais tempo dentro daquele hospital que em seu próprio apartamento. Cansada após terminar a cirurgia que durou cerca de 6 horas, Ana foi para o terraço do hospital, local onde se escondia para relaxar um pouco após um plantão daqueles. - Que saudade do céu estrelado de Araguaína! - Exclamou Ana após ver o céu nublado e frio de SP.
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53 parts Complete

PLÁGIO É CRIME Obra registrada na BN. Ele era diferente, não bebia ou fumava, mas agora, eu não o reconheço, e o pior agora não é só a minha vida que está em perigo. Eu não era feliz, mas ele me tratava bem, mas de uns anos pra cá, ele começou a me bater, tudo bem, que ele pedia desculpas depois e eu aceitava, acho que por medo, não reconhecia mais seus olhos, eu já não trabalhava mais, apenas ficava em casa esperando mais uma vez ele chegar e o gelo já me esperava no meu quarto, sim , eu só dormia em seu quarto quando ele queria usar o meu corpo, tentei dizer não, mas, mais uma vez ele me batia e o fazia a força, já não tinha mais forças para lutar. A única pessoa por quem eu suportava isso era a mamãe, mas ela apenas tinha mais um mês no máximo, os médicos insistiam em desligar os aparelhos pelo qual ela ainda respirava, não falava, nem se mexia, apenas seu pequeno e frágil coração batia, mas eu não podia, ela era a única pessoa que eu tinha. Mas agora não se trata apenas de mim. O que eu ia fazer? Eu não podia ficar, não se a quisesse bem, então parti, mas de uma coisa eu sei, farei de tudo para ver o seu sorriso. E quando eu pensei que jamais seria feliz novamente, jamais teria alguém além dela, ele aparece e salva a minha vida do abismo que tinha caído.