Prólogo: Exatos vinte e cinco dias após ter segurado a mão de seu marido pela última vez, Gabrielle Barenson estava sentada na sua varanda, olhando as ruas desertas de Swansboro, Carolina do Norte. Era Um Dia Frio. O céu estava fechado havia uma semana. As árvores estavam desfolhada e os ganhos ásperos, curvados ao vento como dedos artriticos. Aos 23 anos, Gabrielle era viúva e detestava tudo nessa palavra: o som, a forma que sua boca se movia quando a pronunciava. Evitava-a ao máximo. As Pessoas perguntava como ela estava, limitava-se a dar de ombros.As vezes sentia vontade de responder. Quer saber como é ser viúva? Então lhe direi Bruno estar morto agora e sinto também como eu nao vivesse mais. Ela se perguntava se era isso que queriam ouvir, ou se quisessem que ela falasse vou ficar bem, que vai superar, obrigado por perguntar essas coisas. Mas ela achava que poderia se mostrar forte.