O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro. Apesar desse sentimento de transbordante solidariedade e compaixão com que a narrativa acompanha a miúda saga do vaqueiro Fabiano e sua gente, o autor contou: "Procurei auscultar a alma do ser rude e quase primitivo que mora na zona mais recuada do sertão... os meus personagens são quase selvagens... pesquisa que os escritores regionalistas não fazem e nem mesmo podem fazer ...porque comumente não são familiares com o ambiente que descrevem...Fiz o livrinho sem paisagens, sem diálogos. E sem amor. A minha gente, quase muda, vive numa casa velha de fazenda. As pessoas adultas, preocupadas com o estômago, não tem tempo de abraçar-se. Até a cachorra [Baleia] é uma criatura decente, porque na vizinhança não existem galãs caninos". VIDAS SECAS é o livro em que Graciliano, visto como antipoético e anti-sonhador por excelência, consegue atingir, com o rigor do texto que tanto prezava, um estado maior de poesia.
Para alguns, o maior sonho é encontrar o amor da sua vida, mas para Jimin, isso era uma grande besteira.
Filho de uma família influente do Rio de Janeiro e dono de um talento sem igual, seu maior sonho é poder se tornar um grande bailarino.
Ele é o completo oposto de Jungkook, um jovem que mora no subúrbio do Rio, dono de um passado conturbado e uma vida cheia de dificuldades.
Mas que batalha duro para poder ser alguém, dando aulas de capoeira para crianças na parte mais rica da cidade.
Quando seus caminhos se cruzam em uma tarde tranquila na praia, uma chama intensa nasce.