Sauna vaporosa

Uma doce garotinha. Doce e inocente. Mas um pouquinho largada. Minha mãe trabalhava doze hora diárias. Meu pai? Não o via desde meus sete anos. Era minha referência, minha vida e meu viver. Ele me fazia realmente feliz. Agora, passava a maior parte do tempo com minha avó materna. Meus pais se separaram e, desde então, não o vi mais, pois foi embora para outra cidade. "Tentar a vida", era o que dizia. "Me abandonar", eu dizia, aos choramingos. Pois é.

Bem, eu cresci sem muitas amizades, pois era um pouquinho tímida. Então, devia passar a imagem de uma menina ingênua. Doce ilusão... era louca por homens mais velhos, desde cedo. Foi nessa loucura que acabei conhecendo o Ruiz, só vinte anos mais velho que eu. Casado, o safado. Gostoso, o malandro. E, o melhor de tudo: dono de um clube social. No clube social, havia uma sauna. Na sauna, havia uma safada... a safada era eu.