Anne Walch se isolou do mundo pela escrita. Longe de tudo, escondeu-se em uma cidadezinha onde pudesse criar seu novo romance. A casa, antiga, proporcionou conforto, boas noites de sono, e sonhos. Sonhos que beiravam a realidade. E ela definitivamente não acreditava em fantasmas até se deparar com ele; aparecendo do mais absoluto nada, em frente aos seus incrédulos e céticos olhos, Charles se dizia o verdadeiro dono do lugar. Das três às quatro da madrugada, o homem de carne e osso surgia. Assombrando-a. Manipulando. Dominando seus pensamentos, aterrorizando suas horas diurnas e levando Anne Walch para um poço profundo de informações sangrentas. O fantasma por quem se apaixonara. Charles era um assassino. Especialista em enlouquecer