"Entre Ecos e Heranças "Drarry and Jegulus
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Draco tinha apenas oito anos quando começou a ver o homem sentado na ponta da sua cama. Ele não tinha medo - havia algo reconfortante naquele olhar escuro e tranquilo. O homem sorria de leve, como se o conhecesse há muito tempo. Nas primeiras semanas, Draco não comentou com ninguém. Para ele, era apenas um sonho acordado, ou talvez um amigo imaginário.
Mas quando começou a ver aquele mesmo homem parado ao lado do piano da sala, ou caminhando nos corredores de mármore da Mansão Malfoy, Draco disse à mãe:
- "Mãe, o moço bonito de olhos tristes tá na sala de novo."
Narcisa deixou a taça de vinho cair.
Regulus.
Ela não ouvia esse nome havia anos. Não da boca de ninguém. Muito menos do próprio filho. Ver Draco descrevê-lo com detalhes precisos - a voz baixa, a maneira de andar, o anel dos Black - destruiu algo dentro dela. Era como se Regulus tivesse voltado, mas não para ela.
Lucius percebeu o abalo. Ordenou a Draco:
- "Chega desses delírios. Você não vê ninguém. Está proibido de falar nisso."
Mas Draco não parou. Aos nove anos, o homem de olhos tristes passou a falar com ele. Draco o chamava de "anjinho da guarda". E Regulus gostava disso, mesmo que dissesse não merecer tal título.
Longe dali, no mundo trouxa, Harry Potter - um menino magrelo e solitário - também via alguém desde os oito anos. Um homem alto, despenteado, que sorria como ele. Era James Potter. Mas Harry nunca contou a ninguém. Guardava seu segredo no silêncio da casa dos Dursley, onde nada bom podia existir.
James lhe contava histórias do mundo mágico, de Quadribol, de corujas que entregavam cartas. E, certa vez, ao olhar pela janela, perdido no tempo, James murmurou:
- "Será que ele ainda me vê também?"
Ele se lembrava de quando era criança e, aos oito anos, começou a ver Godric Gryffindor. Antes mesmo de saber que morreria jovem. Antes mesmo de Regulus.
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