Desculpa se vcs não gosta é que eu gosto de historias de aflição e d outros quem quiser sugerir obrigada A Mãe estava sentada ao lado do berço do filhinho, muito triste e apreensiva, mão no rosto, temerosa de que ele morresse. A criança, pálida, parecia dormir e respirava fracamente.
Ouviu baterem à porta e viu entrar por ela, sem que lha abrissem, um aparentemente, pobre velhinho, andrajoso, envolto em um cobertor preto com forte cheiro de enxofre. Trazia na mão direita uma foice e, na esquerda, uma ampulheta (ampulheta - antigo apetrecho, feito de vidro e com areia dentro, que, antes da invenção do relógio, servia para marcar o tempo / horas). Era pleno inverno e o velho parecia tremer de frio. A geada era forte. A Mãe ofereceu-lhe uma caneca de café quente e o convidou a sentar-se ao seu lado, na lareira, para se aquecer. A criança dormia e o velho aproximou-se, postou-se ao lado dela e ficou balançando o berço, fitando profundamente o menino doente que agora respirava com dificuldade.
- Não acha que ele vai sarar e que ficarei com ele? - perguntou-lhe a mãe.
- Não crê que Deus Nosso Senhor não o irá tirar de mim? - complementou.
O velho, que era a própria Morte, balançou a cabeça de uma maneira estranha que tanto podia significar "sim" como "não".
ONDE: Louise estava há cinco anos em um relacionamento com Arthur. Eles pareciam o casal perfeito, o tipo de história que faz todos acreditarem em finais felizes. Ela confiava nele cegamente, mas, como o tempo ensinaria, nem tudo é o que parece.